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Mostrando postagens de agosto, 2023
Cresci suspirando com versos tristes que descrevia peles pálidas e lábios finos pintados de frio e morte - ainda que eu tivesse a  linha do  equador como sombrero. Me tornei uma mulher que aprendeu a escrever sobre o amor com um velho carioca blasè.  Era de se esperar que não soubesse reconhecer amores não fetichizados. calmos. longos. deles o maior veio de dentro.  maternar é trabalho. ser mãe não. mas sinto como se fosse. não aprendi a escrever sobre filhos. relatos de parto e desabafos da madrugada não estão entre os clássicos.  minha escrita está tão viciada em fins que temo escrever sobre o dia em que recebi um papel com meu retrato (feito em lápis de cor, giz pastel e batom) e letras esculpidas dizendo: MAMÃE E LINDA A VIDA E MARAVILHOSA agora ela escreve.